18.5.12

Pulso...


Por que eu sempre tenho a sensação que o sangue para de correr pelos meus pulsos quando alguma coisa dá errado? E por que eu tenho essa sensação sempre que me frustro com alguma coisa causada por algum homem.
Por que eu escolho mal os homens que eu me relaciono e por que eu cativo coisas boas nos homens que não me interessam em absoluto.
Por que eu sofro coma ausência do amor sempre quando estou apaixonada e por que é tão fácil conseguir sexo, quando tudo que eu quero é uma sessão de cinema?
Estas e outras perguntas vão e vem na minha cabeça como o vento em um corredor gelado.
E já são tantas decepções e tantas brigas com o coração, que o meu relacionamento com o próprio desejo de amar já está desgastado.
Mas só as chateações me fazem refletir...
 O bom nunca é bom o bastante a ponto de me fazer parar e ouvir os barulhos da minha mente, a inquietação da minha falta de sorte e os por ques que surgem a cada passo dado á diante.
E o tempo passa, o frio gelado segue fazendo os por ques girarem em redemoinho e o amor, torce o nariz quando me vê passar, só pra ter certeza que o sangue pausa e os pulsos e o coração secam...

13.5.12

Amar pode ser sua última esperança...


E ás vezes você se agarra a qualquer esperança de amar, apenas para se sentir vivo.
Luta para conservar sentimentos que já nasceram fardados á morte...
Rega sementes de sentimentos venenosos e deixa florescer, misturados a ilusão e projeção apenas pela esperança de ter algo vivo em seu peito.
Mas o amor não finca raízes em areia movediça. O amor tem seus meios tortos de escoar entre os dados.
Não se prende o amor, não se pede pra ele ficar...